Por @cesarversoecopy

Todo mundo adora falar que ama a cultura local.
Até o momento em que precisa apoiá-la de verdade.

Porque, convenhamos, é fácil sorrir para a foto na festa da cidade.
Difícil mesmo é investir tempo, dinheiro e atenção naquilo
que sustenta essa festa — a história, a arte, o trabalho de gente que
quase nunca aparece no palco.

O audiovisual é uma dessas ferramentas que muita gente subestima.
Parece só “filmar coisas bonitas”, mas não é.
É transformar o que está ao nosso redor em algo que o mundo possa
ver, sentir e respeitar.

Um pescador contando como aprendeu a fazer sua primeira rede.
Uma artesã explicando a paciência que leva para terminar uma peça.
Uma criança falando, com os olhos brilhando, sobre o
primeiro filme que viu na escola.

Isso não é só registro. É identidade.
É a prova de que estamos aqui e temos algo a dizer.

E se você acha que cultura local não precisa disso, talvez seja porque
nunca pensou no que acontece quando ninguém mais conta essa história.
Aos poucos, ela se apaga. E quando percebemos, a próxima geração
só conhece suas raízes pelo Google — se tiver sorte.

Valorizar a cultura local é entender que ela não se preserva sozinha.
Ou alguém investe, ou o silêncio toma o lugar das vozes.

#audiovisual #culturalocal #valorizacaocultural #identidadecultural #patrimonioimaterial #historialocal #memoriacultural #documentariocomunitario #producaocultural #arteetradicao #fortalecimentocultural #cinemaindependente #culturacomunidade #projetosculturais #registrocultural

Por César Falcão — @cesarversoecopy, para o blog da BARCCO.
Onde o verso encontra o ofício. E a palavra vira ponte.
Arraial do Cabo – RJ | 2025

Do campo à tela: como o audiovisual pode valorizar a cultura local

Facebook
X
LinkedIn
WhatsApp
Pinterest
Email