Se alguém dissesse que um dos filmes brasileiros com maior reconhecimento da história seria feito com lápis de cor e papel… você acreditaria?
Pois é, nem todo cinema começa com drones, gruas e milhões em orçamento. Alguns filmes nascem assim: com lápis e papel branco.
O Menino e o Mundo, de Alê Abreu, é um desses.
Sem grandes recursos.
Sem elenco famoso.
Sem efeitos especiais.
Só traço. Cor. Ritmo. E verdade.
O filme foi desenhado quadro a quadro.
Manual. Demorado. Detalhista.
Carregando o peso de quem acredita na beleza do detalhe.
O resultado?
Uma obra poética, sensível e universal, que atravessou fronteiras e foi indicada ao Oscar em 2016.
Feita aqui. No Brasil. Com alma.
A receita para mudar o mundo?
Se você ainda duvida do poder do simples, esse filme é a prova de que arte, quando é sincera, não precisa de muito.Só precisa de mãos que acreditam.
Na Barcco, a gente acredita.
Acredita que cinema se faz com coragem e com o que se tem.
Às vezes, um giz de cera é tudo o que você precisa pra mudar o mundo.
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