Toda criança, antes de escrever uma história,
precisa aprender a ler a própria.
E às vezes, isso começa com uma cartilha.
Papel simples. Letras grandes.
Figuras coloridas e frases curtas.
Mas com um poder imenso:
ensinar o básico que vai sustentar o sonho.
Cartilhas não são apenas materiais didáticos. São convites.
São portas e pontes, entre o agora e o que pode ser.
Num lugar onde tudo é novidade, a cartilha ajuda a construir chão.
Para a comunidade, ela representa mais do que educação formal.
Representa acesso. Representa inclusão.
Representa a chance de não deixar ninguém pra trás.
E quando isso acontece, uma comunidade inteira ganha fôlego.
Na Barcco e em Arraial do Cabo, a crença de que o futuro também se escreve com lápis de cor, é muito viva. Com a escuta atenta da professora. Com a confiança de quem oferece à criança as ferramentas certas.
As ferramentas que tornam possível um amanhã mais justo, mais criativo, mais possível.
Um amanhã onde toda criança tenha direito não só de aprender, mas de imaginar. De sonhar.